Pensamentos do autor
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DIA MUNDIAL DA EDUCAÇÃO, DESAFIOS PARA EDUCAR NA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA
Neste 28 de abril de 2024, somos convidados a pensar na importância de se educar na sociedade contemporânea. O filósofo Kant já dizia que a única criatura que precisa ser educada é o ser humano. Daí vemos a importância da educação para a nossa espécie. Outros seres, por natureza, são como que movidos a sobreviverem e conviverem. Nós, humanos, pelo contrário, precisamos constantemente nos educar. Para o patrono da educação brasileira, na obra Pedagogia do Oprimido, educamo-nos de maneira recíproca, uns educam os outros, ninguém se educa sozinho. Nesse contexto, é muito importante destacar a relevância do fato de que, apesar de a tecnologia na educação ser tão defendida, é imprescindível que a educação é sempre seja operacionalizada de humanos para os humanos. Talvez, a grande tarefa da educação fosse a humanização. Como dizia Charles Chaplin, mais do que máquinas, precisamos de afeto. Assistimos na sociedade das telas que necessitamos cada vez mais de afeto e pensar que, apesar das tecnologias serem necessárias para o desenvolvimento, o fator humano no processo educacional ainda é mais importante quando se pensa em educação.
Pensar em educação é também pensar no respeito humano por humanos e pelos demais seres do planeta, o que recaí em uma perspectiva holística ecológica. Impõe-se uma reflexão sobre como estamos respeitando o meio ambiente e o quanto agredimos o meio ambiente e das mais diversas formas. Hans Jonas, na obra: “Princípio Responsabilidade” destacará a relevância da preservação do meio ambiente, temamos o futuro diante da degradação do ambiente biofísico que conduz ao inescapável fim da espécie humana e do planeta.
Ainda é importante lembrar que não existe apenas a educação formal, existe também a informal e nos conscientizarmos de que educar não é transmitir apenas informações e, sim, contribuir para uma visão mais ampla do fenômeno educativo.
Educar é sobretudo uma questão antropológica, porque, afinal, o pressuposto antropológico da indagação acerca do que entendemos por ser humano. Que ser humano desejamos educar? Educar para quê? Há muitas respostas, mas três valores são fundamentais para a educação contemporânea:
—educar para a ética: educar as pessoas para saberem conviver com os outros, respeitando valores alheios e lutando para que seus próprios direitos sejam respeitados;
— educar para a empatia: educar as pessoas para não serem insensíveis diante das causas do seu semelhante; as dores, o sofrimentos de tantos que se encontram ao nosso redor, sempre é possível ajudar a alguém, sobretudo os mais próximos naquele momento em que podemos ajudar;
– educar para a não violência: fundamental na sociedade em que vivemos, a fim de construir uma sociedade pacífica e democrática.
Precisamos debater muito sobre o educar na contemporaneidade diante dos novos cenários tecnológicos que se avolumam. É preciso abandonar discursos retóricos e repetitivos que nada dizem para um educar para a humanização. A humanização, no sentido de uma cabal sensibilização humana e não alienada. É fundamental porque é a educação que contribui para a construção de um mundo consciente da necessidade de preservação da vida no planeta.
A ética é uma palavra de origem grega ethos (caráter, modo de ser de uma pessoa em relação à sociedade); é um conjunto de valores morais de um grupo, são princípios morais que norteiam a conduta humana no convívio em meio à sociedade a que o indivíduo pertença, também para a manutenção de um bom clima de trabalho no ambiente profissional. É preciso que estejam bem claras as normas de convivência que se espera, que sejam tratadas de maneira amigável e, uma vez estabelecidas tais normas, que todos as respeitem. Algumas normas evidentemente são estabelecidas preliminarmente pela empresa ou instituição e outras são tratadas. Uma instituição que não dispõem de regras comportamentais, cria dificuldades no relacionamento; assim, vital é que haja normas as para que pessoas se respeitem mutuamente e dialoguem entre si.
Qual é o fundamento para se pensar em normas éticas? Um princípio inicial é a questão de respeito: “aquilo que não gostaria que os outros fizessem a mim, não devo também fazer aos outros”. Nesse contexto, busquemos de todas as formas e meios pensar na importância de que não podemos “jogar contra” a empresa em que vivemos. Precisamos lutar pela empresa ou instituição em que trabalhamos. Igualemnte os responsáveis pela instituição também precisam seguir normas com a devida generosidade aos empregados e colaboradores, valorizando-os na medida adequada.
Toda profissão tem sua própria deontologia (código de normas éticas), mas, no exercício de toda e qualquer profissão, um valor fundamental é o respeito pela dignidade do semelhante. O ser humano precisa ser respeitado enquanto tal. Não podemos, em nome da ganância por uma vantagem na empresa ou na prestação de um serviço, invadir o espaço dos colegas de trabalho. Precisamos, ao contrário, estender a mão e o lugar do outro que trabalha, esforça-se e merece progredir, merece respeito. Para conquistar nosso espaço na sociedade não necessitamos diminuir o outro.
A maledicência também é uma forma perversa, danosamente negativa no ambiente profissional; pessoas destroem vidas e carreiras inventando, de forma maldosa, afirmações sobre determinado profissional. Precisamos constantemente procurar conversar abertamente quando existir algum problema, evitando constrangimentos e um ambiente desagradável. Tratar bem o colega, mesmo que não goste dele, faz parte do exercício da ética profissional.
Para aqueles que são prestadores de serviço, é muito importante prestar um serviço de excelência, buscando oferecer o melhor de si para atender bem àqueles que o procuram profissionalmente.
Consciência ambiental é de fundamental importância para o desenvolvimento sustentável
Eleições, momento de escolhar pelo bem comun!
Nesse sentido é importante que procuremos verificar as informações que recebemos pelas diversas plataformas da internet. Somos convidados a verificar a trajetória de vida pública de nossos candidatos antes de escolher um deles. Somente quando nos dispomos a eleger nossos representantes com responsabilidade cívica é que temos condições de melhorar a sociedade.
Importante também observar que, nas eleições municipais, estamos antecipando futuras conjunturas em nível nacional, porque, uma vez eleitas as representações municipais, eles influenciarão nas próximas campanhas em nível nacional. Somos convidados a engajar-nos politicamente, não apenas votando conscientemente, mas também exigindo de nossos representantes que cumpram com suas promessas de campanha.
Quantos de nós elogiamos os serviços públicos prestados pelo Estado e quantos também criticamos, mas saber que é no momento da eleição é que temos condições de eleger aqueles que nos representarão e terão condições de fazer a diferença, principalmente com mais investimentos na saúde e na educação. Durante o período eleitoral, não devemos debater sobre partidos, mas sobre pessoas íntegras que apresentem propostas que possam alavancar o desenvolvimento de nossos municípios. E fiquemos na torcida para que o respeito pelo que é diferente seja respeitado e que vençam as melhores propostas para que os municípios sejam bem governados.
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A importância do professo na sociedade contemporânea
A sociedade brasileira necessita valorizar mais os professores; no entanto, o que se constata são discursos de ódio contra os professores disseminando-se por redes sociais. Tecnologia alguma poderá substituir por completo a presença física de um professor, muito embora se propague com muita força a ideia de que o ensino a distância poderá substituir totalmente a docência presencial.
O reconhecimento desse profissional é de fundamental importância para atrair jovens para uma determinada profissão e atrair os melhores talentos para uma determinada profissão. O cenário quanto à valorização profissional do professor no Brasil é desalentador. Enquanto todos os outros poderes e classes dispõem do direito de perceber um salário condizente, professores não recebem sequer a reposição da inflação; a lei do piso da carreira do magistério é burlada em várias instâncias da federação, notadamente os professores da educação infantil são os mais desfavorecidos pelas políticas de remuneração.
Enfim, é um desafio que se coloca à sociedade não permitir que os valores sejam invertidos e que professores possam ser mal vistos. Em todas as profissões existem os maus profissionais que devem ser analisados considerando-se caso a caso. Outrossim, é de fundamental importância valorizar o professor como protagonista das mudanças a serem implantadas na sociedade, se o que se deseja é um futuro melhor. A educação de uma nação é o fundamento responsável pela transformação da cultura de um povo e de sua prosperidade, caso se respeite a pessoa do professor.
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Racismo estrutural - um desafio a se superado
Não nascemos preconceituosos. Preconceito jamais se classificaria como instinto; é conhecimento adquirido por educação distorcida, na qual se ignora que cor da pele não se embasa na presunção daqueles que arvoram o estandarte da superioridade racial, supondo que os homens brancos são superiores em sua verticalidade; característica comum, basta atentar para o gênero humano a que todos pertencemos sem distinção, reconhecer a nivelação que a todos atinge destrói qualquer argumento de superioridade de uma parte em detrimento da maioria. Quem de nós se classificaria como não pertencente à espécie humana?
Assim somos convidados a educar as novas gerações para o exercício da superação dos preconceitos, sobretudo os raciais. Negar que o racismo estrutural existe no Brasil parece-nos hipocrisia, uma forma de fortificar ainda mais tal prática odiosa e latente. Assim, destacar os valores da comunidade negra, focando estratégias e práticas que promovam a real construção da identidade das pessoas negras no Brasil parece-nos tarefa inadiável que todos os que se dedicam ao magistério devem encarar com seriedade.
E se toda manifestação estruturalmente edificada aprofunda as raízes nos hábitos de cada um, cabe-nos empenho na desconstrução do preconceito ainda mal estruturado nos hábitos das novas gerações para, pouco a pouco, lograr rever tais parâmetros centenariamente arraigados e transmitidos, e, quem sabe, ao longo das gerações, reconhecerem-se, todos, seres mais humanos, negros e brancos, dispondo igualmente, de mais harmônicas oportunidades de acesso social e econômico, repita-se, a todos, sem distinção.
Consumismo na sociedade contemporânea
Os ideais do iluminismo, do ousa pensar por ti mesmo, também foram desfeitos porque a sociedade que ora vivemos é uma sociedade do momento, do buscar viver o aqui e o agora, sem a menor preocupação com um projeto para a vida. Mesmo os vínculos são fortemente influenciados pelo aqui e pelo agora; os relacionamentos são assumidos sem a preocupação do eterno, são de momento, os laços afetivos são desfeitos mal se iniciam, quando iniciam, porque, muitas vezes, um encontro apenas pode significar a duração de um relacionamento.
Mais que em qualquer outra seara, evidências desse diagnóstico podem ser encontradas nas redes sociais. Bauman entende que as redes sociais encarnam a fluidez, na medida em que primeiro as pessoas passam a ter centenas de amigos (o que não é possível na vida real). Também destaca a facilidade com que alguém se torna amigo do outro virtualmente e a facilidade com que também se desfaz uma amizade com um simples toque no celular. Tudo é efêmero, fugaz.
Não queremos aqui condenar ou julgar quem é consumista, apenas levantar um questionamento sobre o quanto as pessoas sequer percebem que o são. Encontramos pessoas tristes e decepcionadas com a existência, porque não conseguem comprar mais e mais. Quando percebem os limites do seu poder aquisitivo, ficam entristecidas e algumas chegam à depressão por não poder comprar o que desejam avidamente.
Somos convidados a realizar uma autorreflexão e perguntar-nos se realmente precisamos de determinadas superfluidades que adquirimos ou se adquirimos alguns bens para ostentar para os outros como potenciais compradores. Nas aulas, quando tenho falado com alunos sobre consumismo, percebo que o hábito de consumir está internalizado em muitos de tal forma que tais pessoas já não concebem a possibilidade de não ser consumista.
No meu livro, Minutos de Reflexão (Editora Escala), apresento diversas reflexões em que exponho a necessidade de uma ressignificação para a existência e valorização da existência pessoal, um distanciamento da valorização pessoal que se valha do acúmulo de bens materiais e do poder de compra. Trata-se de uma perspectiva que busca evidenciar que é possível dar sentido à existência sem uma valorização excessiva do consumismo que ronda nossa sociedade capitalista e individualista.
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Vitória do FUNDEB, mas é preciso mais para garantir educação de qualidade
A valorização do professor se destaca como um elemento de porte no conjunto de se obter mais qualidade em se tratando de educação. No Paraná, tivemos o massacre dos professores no dia 29 de abril de 2015, quando professores questionavam o confisco da previdência. Não queremos nos estender sobre o assunto, mas apenas demonstrar como os professores têm sido tratados de forma desonrosa e não apenas pelo salário, mas pela depreciação, pela desmoralização da classe, pela desvalorização social a que governantes expõem a classe desses valorosos profissionais. Em muitos estados da Federação, professores não recebem nem mesmo a reposição da inflação nos últimos anos, o que não seria sequer uma forma de aumento de salário, mas apenas reposição do salário que a inflação corrói. Infelizmente, é um fenômeno quase mundial a desvalorização da profissão professor.
Outra questão é a banalização da formação de professores. Nada contra educação a distância, mas há muitos cursos, principalmente de segunda licenciatura, que se apresentam mais como uma venda de diploma do que uma preparação sólida para a formação de professores. Precisamos aproveitar das tecnologias para formar professores, mas cursos aligeirados que privilegiam exclusivamente o lucro pelas corporações capitalistas de educação predominam por todas as esferas. É importante destacar que é urgente a instalação de novas diretrizes para formação de professores, mas com determinações que considerem o universo tecnológico em que estamos vivendo. Reforçamos que a educação a distância é uma relevante contribuição para a formação de professores, mas, assim como no ensino presencial, é preciso buscar qualidade dos cursos e superar a visão de uma formação aligeirada, como foi sugerida por uma propaganda divulgada recentemente por um grande grupo educacional de que faça um curso de professor para ter uma renda extra nas horas livres, nivelando-se um curso de professor, tão denso de significados por tratar com material humano por excelência a qual quer curso superficial, sem a responsabilidade que o magistério impõe. Indubitavelmente, o estágio supervisionado é de fundamental importância na formação dos futuros professores; no atual cenário, por vezes, é considerado como uma exigência burocrática para se finalizar um curso de licenciatura.
Um outro aspecto com relação à educação é a gestão dos recursos. Desde as altas estruturas até o gestor das escolas, é importante aprimorar a formação dos gestores para garantir que os recursos sejam aproveitados da melhor maneira possível. Acreditamos que capacitar os gestores para agir é de fundamental importância para garantir uma educação de qualidade, assim como investimentos na melhoria das estruturas materiais das instituições de ensino.
Por fim, uma parceria entre instituição escolar e pais e responsáveis, cuja contribuição é indispensável no processo ensino-aprendizagem. Na minha experiência como professor da educação básica, tenho percebido que a coordenação pedagógica por vezes tenta de todas as formas pedir a colaboração de alguns pais no processo de educação dos filhos, mas os responsáveis comportam-se como se nada tivessem a ver com o processo de aprendizagem dos filho. Delegam, parece-nos, aos professores a completa missão de educar e formar, embora, após o processo, possam vangloriar-se da formação de que jamais participaram. Evidentemente, há pais que são verdadeiros parceiros do processo de aprendizagem dos filhos. Isso não quer dizer que os pais tenham que ter conhecimento das matérias que estão sendo estudadas, mas que tenham interesse em saber como os filhos estão se organizando com suas atividades, participar das reuniões de pais do colégio, procurar acompanhar as notas dos filhos.
Em outros artigos, podemos realizar outras reflexões para debater a necessidade de buscar uma educação de qualidade para a sociedade brasileira de formar cidadãos conscientes, eficientes e responsáveis. Nesse contexto, mais uma vez as eleições se aproximam e é o momento de elegermos com consciência aqueles líderes políticos que tiverem demonstrado, pela sua vida como político, um interesse pelas questões educacionais. Enfim, procuramos destacar que a qualidade da educação depende, sim, de investimentos, mas é uma questão complexa que exige responsabilidade e visão em relação à formação e sucesso dos futuros cidadãos.
A necessidade de se aprender a ler com atenção e discernimento para saber identificar fake news
Na realidade, as fake news escancaram um mal do nosso tempo; quantas e quantas vidas já foram prejudicadas por causa de mensagens enganosas e irresponsáveis de pessoas inescrupulosas que não medem os limites dos seus atos de maldade. As mensagens são apresentadas de forma tão espontânea, tão crível, que a pessoa incauta deixa-se se levar por elas. Acredita piamente no que lê ou ouve, como se fosse a maior verdade. E, mais lamentável: em redes sociais, compartilham aquelas mensagens, contribuindo, assim, para a disseminação do mal.
Ler é uma atividade saudável e importante, mas saber ler é muito mais que isso. Saber ler significa pensar no que está sendo lido, verificar o autor, se merece credibilidade, verificar a fonte, que muitas vezes se esconde sob o título de um noticiário, sob anonimato, porque o verdadeiro autor não deseja ser identificado, já que a notícia que veicula é uma mentira ardilosa e, muitas vezes, difamadora, capaz de prejudicar a outrem.
Assim, as fake news representam um desafio para o poder público, que deve responsabilizar e punir quem as propaga com a premeditada intenção de prejudicar a terceiros de forma irresponsável, ao divulgá-las em redes sociais.
É necessário que sejam tomadas medidas cabíveis para impedir que pessoas, de forma anônima, divulguem boatos na internet que prejudiquem a terceiros, ou desvirtuem um conhecimento científico. Mais importante é que cada um de nós aprenda a ler com atenção, examinando criteriosamente o que lê, verificando minuciosamente, para que não sejamos mais um nessa cadeia deplorável formada por aqueles que divulgam falsidades.
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Dedicar-se a um projeto de vida, ter nobres ideais
A vida é feita de escolhas. Somos convidados a almejar altos ideais para nossa existência no propósito de superarmos uma vida medíocre e sem sentido. O que você pensa para sua vida daqui a um ano, daqui a cinco anos, daqui a dez anos? Importa projetar-nos e lutar para realizar nossos sonhos e objetivos.
A vida ganha novos coloridos quando temos projetos e sonhos e nos dedicamos a lutar por eles. Quando perdemos a capacidade de sonhar já estamos, em parte, deixando de ter uma vida de profunda qualidade, porque já não conseguimos almejar altos ideais. Os ideais é que nos movem a buscar melhorias e significação para a própria existência.
Saber lidar com as frustrações também é um desafio na vida pessoal e profissional; nem sempre aquilo que almejamos sairá do que jeito que projetamos. A cada erro devemos oportunizar a nós mesmos um novo recomeço para trilhar novos objetivos. Importa que aprendamos com nossos erros e nos aperfeiçoemos em nossa trajetória pessoal.
Enfim, o destino no nosso entendimento depende de nossas escolhas e não está determinado. Somos nós que a cada dia estamos a traçar a própria existência e a determinar o que será de nós na próxima etapa. É claro que muitas escolhas foram determinadas por outrem, mas naquilo que pudermos decidir, vamos nos empenhar para nossa realização pessoal.
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Não viver do passado, visar ao futuro
Não podemos temer o novo, aquilo que é novidade sempre gera tensão em nossa vida, mas somos convidados a ousar novos projetos e ressignificar nossa existência a cada dia. Ressignificar a existência a cada dia é um desafio, mas é um projeto de vida muito importante para darmos novos ares à existência. Muitos foram perseguidos na história da humanidade quando inovaram. Como nos diz Platão, na alegoria da Caverna, é mais fácil matar quem enxerga um mundo diferente daquele dos prisioneiros de uma caverna do que conhecer o mundo fora da caverna.
Sair de nossas cavernas, eis o desafio. Sair da caverna do passado para enxergar o mundo como o momento de aprendizagem, sem nos esquecer da necessidade de superar novos desafios. Quem fica preso ao passado pode perder grandes oportunidade de vivenciar o novo em sua vida e procurar um sentido diferenciado para sua existência. Quantas vezes, além de não sair de nossa caverna, de nossos preconceitos, ainda ousamos julgar o outro que pensa diferente da cosmovisão de mundo que alimentamos.
Enfim, pode ser que você não concorde em nada comigo até aqui. Mas, ficarei feliz se tiver proporcionado a você uma luzinha de uma reflexão sobre seu próprio sentido de vida. Somos convidados a dar um sentido para nossa vida, Você já se perguntou qual é o sentido maior da sua vida? No jogo da vida, o certo e o errado são muito subjetivos e isso não quer dizer que não exista a verdade, mas ao fato de que enxergamos o mundo a partir de nossa história de vida. E, para terminar, deixo esta máxima do filósofo Kant: Ousa pensar por ti mesmo!” Somos convidados ao exercício da autonomia do pensamento e a ressignificar nossa existência cada vez mais, procurando dar um sentido para a vida.
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Epidemia de Coronavirus: momento de solidariedade humana ao invés de partidarismos
Diante da realidade que a todos aterroriza, peguei-me pensando como o capitalismo nos ilude a ponto de acreditarmos que tudo se resume ao ter e ao poder, ao ter posses financeiras; mas o essencial que percebemos neste momento é a saúde, sem saúde não somos nada. O momento é propício para revermos nossos valores e nos perguntarmos sobre o sentido da nossa existência.
O neoliberalismo apregoa o estado mínimo como condição para o desenvolvimento financeiro regido pelas leis de mercado; mas, em tempos de pandemia, percebemos o quanto o “mercado” faz pouco pelos desfavorecidos, cuja sobrevivência depende muito do apoio de um Estado forte e robusto que garanta as condições mínimas de sobrevivência aos excluídos do sistema.
Enfim, uma epidemia como a que estamos vivendo é motivo para repensarmos os valores que norteiam nossa existência e somarmos atitudes solidárias para colaborar com os desfavorecidos. Momento de renderemos graças a Deus pelo dom da vida e de cuidar da própria vida seguindo as orientações para a prevenção do contágio e transmissão do COVID 19 conforme a Organização Mundial da Saúde.
Oxalá este momento de pandemia possa ser uma oportunidade de crescimento para a humanidade e de reavaliação dos próprios valores norteadores da existência humana. Que possamos refletir que nem tudo é comprado com o dinheiro, embora dele necessitemos para sobreviver. Precisamos rever nossos valores para que consigamos dar um sentido mais profundo à própria existência. Deixemos de lado também partidarismos, divergências partidárias e nos unamos para, juntos, superarmos este momento de crise em vários aspectos da existência humana.
Fábio Antonio Gabriel, doutor e mestre em educação, professor de Filosofia no Colégio Rio Branco de Santo Antonio da Platina.
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Defender a família é nossa missão como cristãos. A família é a estrutura fundamental da sociedade. Sem a família desestruturam-se todas as demais sociedades. Também incentivar os alunos a respeitarem seus professores é de fundamental importância, tendo em vista a responsabilidade que os professores têm na educação dos filhos.
Enfim, nossa missão é grande porque a família sofre ataques constantemente. Incentivar também o respeito pelos pais é de fundamental importância, já diz o mandamento da lei do Senhor: “Honra teu pai e tua mãe”. Honrar pai e mãe é valorizá-los e seguir seus ensinamentos. É abençoado no Senhor todo aquele que respeita seus pais.
Fábio Antonio Gabriel, mestre e doutor em educação, professor de filosofia da Rede Estadual do Paraná, site www.fabioantoniogabriel.com
Voltar-se para o transcendente num momento de pandemia
Diante do espantoso vírus que se propaga sorrateiramente, a solidariedade nos move a ajudar o semelhante que vive o drama de ver familiares sofrendo em razão da COVID. Vivemos tempos em que somos convidados a reavaliar valores, crenças e o próprio sentido da vida. É um momento difícil, mas podemos extrair dele lições para toda a vida. O ser humano deve ser mais humilde e entender que o fato de, em certos casos, podermos transformar a natureza, não nos torna imunes a grandes tragédias, como a que estamos vivendo com a COVID.
Enfim, gostaria de dizer que, independente da crença, somos convidados a nos voltar para o Transcendente e pedir bênçãos e proteção para nossa saúde e, sobretudo, pedir para que Deus ilumine os cientistas que incansavelmente se debruçam sobre pesquisas, no afã de descobrir uma vacina que estanque esse mal da humanidade. Infelizmente, algumas pessoas ainda preferem entender que a pandemia é apenas uma gripezinha... Quanta ignorância! A empatia inexiste nessa forma de pensar. Quanta falta de sensibilidade diante do sofrimento daqueles que tiveram familiares cuja existência foi ceifada de forma tão terrível e dolorida. Reverenciemo-nos diante dos profissionais da saúde que expõem a própria vida e a de seus familiares para salvar a vida de pessoas que desconhecem. Que Deus os proteja e os ilumine!
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Viver como ressuscitados no Senhor
Os cristãos não devem viver a esmo, devem viver alegres e testemunhar a alegria em sua vida porque os sofrimentos da vida presente nem se comparam à glória futura. Eis a proposta de santidade que a Palavra de Deus nos apresenta. Somos convidados a testemunhar a Jesus em nossa vida e sermos porta-vozes da Ressurreição.
Os primeiros cristãos, mártires da fé, são o modelo para seguirmos como aqueles que testemunharam a Jesus até as últimas consequências, e com alegria, porque sabiam que os esperavam a Ressurreição no Senhor. Os mártires foram perseguidos socialmente no seu tempo e nós, hoje, muitas vezes, de forma mais sutil, também somos perseguidos na busca de testemunhar o Senhor.
A alegria do cristão deve irradiar pelos ambientes em que ele estiver e cumpre a ele fazer os demais sentirem a diferença de alguém que se envolve com a palavra de Deus e se deixa guiar por ela. Somos convidados a atuar como pessoa movida pela esperança e a transmitir a esperança para aquele que muitas vezes está desesperançado e sem rumo.
Que a alegria do Senhor seja nossa motivação e sejamos transmissores de uma fé alegre e comprometida com a construção do Reino de Deus a realizar-se integralmente apenas na outra vida. Somos convidados a testemunhar a Jesus com nossa vida, demonstrando que ser de Jesus é um caminho alegre para caminhar para a glória do Senhor.
Fábio Antonio Gabriel, mestre e doutor em educação pela UEPG; professor de filosofia do Colégio Rio Branco de Santo Antonio da Platina;
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O hábito da leitura na formação do cidadão participante na sociedade em que vive
Também discussões a respeito do que se leu pode estimular à leitura que, além de abrir novas perspectivas, estimula o senso crítico e adverte para conhecimentos enganosos. Nada mais doloroso que um jovem, em plena fase de ser inserido no mercado de trabalho, que não consegue ler e interpretar corretamente os textos que expõem os objetivos que deve perseguir para atingir os resultados a oferecer. É o fracasso. Não saber ler significa não dispor de condições para a vida, e não desenvolver o senso crítico significa não aprender a discernir o falso do verdadeiro. É um dos grandes entraves que impede a muitos o sucesso profissional. Também o mau leitor torna-se presa fácil das ideias enganosas, tão habituais em mensagens transmitidas pela internet.
Assim, saber ler com clareza e precisão significa apreender a intenção que o autor quis dar a um texto, valendo-se do senso crítico, é um grande passo para que uma pessoa possa sentir-se realizada; aprender a distinguir um material irrelevante daquilo que é essencial em um tema significa atingir a condição de autor que a própria história concede a esse leitor.
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Perdoar-se a si mesmo superando o passado
Uma dimensão do perdão consiste em perdoar-se a si mesmo. Parece fácil, mas nem sempre é um caminho tranquilo, porque muitas vezes temos dificuldade em aceitar as próprias falhas por serem erros que cometemos. É preciso, então, deixar-nos iluminar pelo Senhor que nos aceita tal qual somos, apesar de nossa condição de pecadores.
Certas escolhas muitas vezes nos trazem, como consequência, momentos amargos e ficamos nos cobrando por aquelas opções mal tomadas, mas é preciso olhar para frente; quem vive de passado é museu. Precisamos olhar para frente e buscar novos horizontes. Alguns erros que cometemos evidenciam nossa imaturidade e, conforme vamos amadurecendo, reeditamos nossa própria personalidade e temos condições de fazer escolhas mais acertadas.
Existe algo que você não perdoa no seu passado? Entregue ao Senhor e peça que Ele o ajude a perdoar-se a si mesmo. Quando temos dificuldade de perdoar-nos a nós mesmos também temos dificuldade em perdoar o próximo.
Quando olhamos para a vida de Santo Agostinho de Hipona, percebemos o quanto Deus operou na vida daquele que se tornaria bispo: uma profunda transformação; assim também devemos permitir que Deus aja em nossa vida. Tarde te amei, oh, beleza eterna diz-nos Agostinho. Pode ser que nossa experiência de fé tenha se consumado tardiamente, como afirma Santo Agostinho a seu respeito e tenhamos trilhado caminhos controversos, mas o Senhor nos pede a conversão e, ao mesmo tempo, o propósito de perdoar-nos a nós mesmos pelos caminhos errôneos que trilhamos.
Em verdade, em verdade, vos digo: quem não entra pela porta no redil das ovelhas, mas sobe por outro lugar, é ladrão e assaltante: o que entra pela porta é o pastor das ovelhas. (João 10,10). Jesus é o Bom Pastor que quer conduzir nossa vida, basta que lhe entreguemos nossos caminhos. É preciso aceitar que podemos ter errado no passado, mas abrir nossos olhos para o futuro. Se há algo em nossa vida que necessita desse perdão a nós mesmos, coloquemo-nos em oração e peçamos a graça de perdoar-nos a nós mesmos, não vivamos imersos nessas torturas sem fim.
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Fábio Antonio Gabriel: doutor e mestre em educação pela UEPG; professor da Rede Estadual de filosofia; organizador e autor de diversos livros, entre eles Minutos de Reflexão (La Fonte)
Viver como ressuscitados no Senhor
Os cristãos não devem viver a esmo, devem viver alegres e testemunhar a alegria em sua vida porque os sofrimentos da vida presente nem se comparam à glória futura. Eis a proposta de santidade que a Palavra de Deus nos apresenta. Somos convidados a testemunhar a Jesus em nossa vida e sermos porta-vozes da Ressurreição.
Os primeiros cristãos, mártires da fé, são o modelo para seguirmos como aqueles que testemunharam a Jesus até as últimas consequências, e com alegria, porque sabiam que os esperavam a Ressurreição no Senhor. Os mártires foram perseguidos socialmente no seu tempo e nós, hoje, muitas vezes, de forma mais sutil, também somos perseguidos na busca de testemunhar o Senhor.
A alegria do cristão deve irradiar pelos ambientes em que ele estiver e cumpre a ele fazer os demais sentirem a diferença de alguém que se envolve com a palavra de Deus e se deixa guiar por ela. Somos convidados a atuar como pessoa movida pela esperança e a transmitir a esperança para aquele que muitas vezes está desesperançado e sem rumo.
Que a alegria do Senhor seja nossa motivação e sejamos transmissores de uma fé alegre e comprometida com a construção do Reino de Deus a realizar-se integralmente apenas na outra vida. Somos convidados a testemunhar a Jesus com nossa vida, demonstrando que ser de Jesus é um caminho alegre para caminhar para a glória do Senhor.
Fábio Antonio Gabriel, mestre e doutor em educação pela UEPG; professor de filosofia do Colégio Rio Branco de Santo Antonio da Platina;
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